Corpo de Juliana Marins retorna ao Rio para autópsia e sepultamento

O corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, chegou ao Rio de Janeiro na noite dessa terça-feira (1º/7), após 11 dias da queda que resultou em sua morte durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A jovem, que já havia passado por uma autópsia no país asiático, será submetida a um novo procedimento no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, na manhã desta quarta-feira (2/7), por volta das 8h. A expectativa é esclarescer pontos ainda nebulosos sobre o óbito.

O voo comercial da companhia Emirates que levava Juliana pousou no Brasil durante a tarde, com chegada no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, às 17h09. De lá, foi transportada pela Força Aérea Brasileira (FAB) até a Base Aérea do Galeão, onde o avião pousou por volta das 19h40.

Veja momento em que corpo de Juliana chega ao Rio:

 

Após o desembarque, o corpo foi levado direto para o IML. A nova autópsia foi determinada pela Justiça Federal e deve contar com a presença de um perito da Polícia Federal e de um representante da família.

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Por que uma nova autópsia

A necessidade de um novo exame surgiu por conta de dúvidas deixadas pela autópsia realizada pelas autoridades da Indonésia.

“A certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil, em Jacarta, se baseou em autópsia realizada pelas autoridades indonésias, mas não trouxe informações conclusivas sobre o momento exato do falecimento”, informou a Defensoria Pública da União (DPU), em nota.

A nova necropsia foi viabilizada por um acordo entre a Advocacia-Geral da União (AGU), a DPU e o governo do estado do Rio de Janeiro. O objetivo da família é esclarecer o horário preciso da morte e investigar se houve possível omissão de socorro por parte das autoridades locais.

O pedido foi aceito pela Justiça durante uma audiência realizada na tarde dessa terça-feira pela 7ª Vara Federal de Niterói. De acordo com a defensora pública federal Taísa Bittencourt, o exame é fundamental “para garantir a preservação de elementos que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos”.

O que disse a primeira autópsia

A primeira autópsia no corpo de Juliana Marins foi realizada em um hospital na ilha de Bali, na Indonésia, logo após a remoção do corpo do Parque Nacional do Monte Rinjani, na última quarta-feira (25/6). O procedimento foi conduzido na quinta-feira (26/6), e os resultados foram divulgados em uma entrevista coletiva no dia seguinte (27/6).

Segundo o médico-legista responsável, Ida Bagus Putu Alit, Juliana morreu em decorrência de múltiplas fraturas e lesões internas provocadas por um forte impacto.

“Os indícios mostram que a morte foi quase imediata. Por quê? Devido à extensão dos ferimentos, fraturas múltiplas, lesões internas — praticamente em todo o corpo, incluindo órgãos internos do tórax. [Ela sobreviveu por] menos de 20 minutos”, afirmou ele. O legista também descartou a possibilidade de hipotermia.

Sepultamento

Após os trâmites no IML, o corpo de Juliana deve ser liberado para os familiares. Informações sobre o velório e sepultamento não foram divulgados à imprensa.

Natural de Niterói (RJ), Juliana era publicitária e compartilhava diversas experiências em outros países nas suas redes sociais.

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Juliana tinha um perfil com mais de 20 mil seguidores. Segundo sua conta no LinkedIn, a jovem já trabalhou em empresas do Grupo Globo, Multishow e Canal Off, se formou em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e fez cursos de fotografia, roteiro e direção de cinema.

Juliana também era dançarina profissional de pole dance e costumava se apresentar artisticamente. Ela compartilhava os registros de suas performances nas redes.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/corpo-de-juliana-marins-retorna-ao-rio-para-autopsia-e-sepultamento