Outeiro atrai veranistas no início das férias com sol, praias e tradição familiar

Outeiro atrai veranistas no início das férias com sol, praias e tradição familiar
Outeiro atrai veranistas no início das férias com sol, praias e tradição familiar
Outeiro atrai veranistas no início das férias com sol, praias e tradição familiar
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Sol forte, vento no rosto e praia à disposição. Com a chegada do mês de julho, a Ilha de Caratateua, mais conhecida como Outeiro, desponta como um dos destinos preferidos dos veranistas da Região Metropolitana de Belém neste começo de férias. Neste primeiro sábado (5) do mês, o movimento já começava a aparecer na Praia Grande, uma das mais procuradas do distrito. 

A tradição se repete a cada verão: uns montam guarda-sóis e aproveitam para se reunir com a família. É o caso da Brena Melo, de 28 anos, dona de casa, que aproveitou o início das férias escolares para viajar com os filhos. Moradora do bairro do Coqueiro, em Belém, ela conta que Outeiro faz parte da tradição da família. “Nós temos, sim, costume de vir nas férias, nos finais de semana. Aqui é uma opção muito agradável. A gente vem para a Praia Grande, mas já frequentamos a Praia da Brasília, Praia do Amor”, comentou. Neste sábado, ela estava com os dois filhos, um sobrinho e outros famíliares, moradores do distrito. “É sempre uma diversão”, completou.

Outros aproveitam o período para garantir uma renda extra. Do outro lado da praia, o aposentado Juraci Souza, de 65 anos, seguia atento ao movimento para vender abacaxis. Ele já trabalha na região há 48 anos. “Me programo para começar a venda desde a manhã e ir até às 18h. E o movimento começa desde a sexta-feira do primeiro final de semana. Me abasteci com 2 mil abacaxis para sexta, sábado e domingo, essa é a expectativa”. Cada unidade era vendida por R$5 e R$10, dependendo do tamanho da fruta e, segundo ele, “a clientela costuma ser fiel durante a temporada de verão”.

Há também quem escolha Outeiro por ser uma opção prática e acessível para o fim de semana, mas optando, também, por uma tranquilidade maior. Foi na Praia do Amor, onde o movimento estava mais tímido, que o autônomo Waldir Cabral, de 62 anos, morador do bairro Castanheira, resolveu ficar com a família.

“De vez em quando a gente vem, dá uma volta, vê como é que está. Vem curtir a praia, pegar um ventinho, né?”, disse. Sem programação definida para o restante das férias, Waldir afirma que Outeiro disputa espaço com outras opções como Mosqueiro, Vigia e São Francisco do Pará, onde a família costuma viajar. “O importante é tirar um tempo para descansar e aproveitar as pessoas que importam, a família”, afirmou.

*Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.