Haddad proíbe classe executiva para servidores

Como uma forma de cortar gastos públicos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, determinou a suspensão da emissão de passagens aéreas internacionais em classe executiva para servidores públicos, como parte de um pacote de contenção de gastos para o exercício de 2025.

A proibição vale para todos os servidores e colaboradores, com exceção do próprio ministro da Fazenda. Todos os demais deslocamentos internacionais a serviço deverão ser feitos exclusivamente em classe econômica, independentemente do tempo de voo ou da função do ocupante.

A medida tem como objetivo reduzir os custos operacionais da pasta diante das pressões fiscais. Passagens em classe executiva costumam ter custo até quatro vezes maior do que a econômica. A portaria, no entanto, abre a possibilidade de exceções em casos considerados urgentes e relevantes.

A decisão sobre passagens faz parte de um conjunto maior de restrições. Também foram suspensas, entre outras ações, a realização de eventos, a contratação de obras, a ativação de novos postos de trabalho terceirizados e de estagiários, bem como a aquisição de mobiliário, serviços de telefonia móvel e treinamentos.

Fonte: Valor.