Maduro diz que não quer ‘choradeira’ da oposição após eleições na Venezuela

Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela, declarou que triunfará nas eleições de seu país e não quer ouvir reclamações da oposição. “Não quero ver choradeira”, afirmou em San Cristóbal, no noroeste do país. “No dia 28, sairemos vitoriosos de forma esmagadora”, completou. 

Maduro fez discurso que simula apreço à democracia, dizendo que ‘ninguém maculará‘ o processo eleitoral venezuelano. Ele destacou também o apoio das Forças Armadas para o pleito deste domingo, 28. Contudo, na quarta-feira passada, dia 17, o ditador também fez ameaças e afirmou que o país pode enfrentar um ‘banho de sangue’ e uma ‘guerra civil’ caso ele seja derrotado nas urnas.

O principal oponente de Maduro é o ex-diplomata Edmundo González Urrutia, da Mesa da Unidade Democrática. Em 20 de junho, Maduro prometeu respeitar os resultados eleitorais, em resposta às inquietações da oposição e dos observadores internacionais sobre a integridade do pleito. No entanto, ele acusou Urrutia de conspirar um golpe de Estado.

Nicolás Maduro Moros, de 61 anos, governa a Venezuela sob um regime autocrático, sem garantias de liberdades fundamentais, mantendo pessoas encarceradas por supostos “crimes políticos”, sendo investigado por tortura e outros crimes contra os direitos humanos.