Festival encerra mais uma edição de sucesso entre público e restaurantes

Nesta terça-feira, 15, chegou ao fim o Festival Estrela Azul 2025. O evento, promovido pelo jornal Diário do Pará, oferece uma refeição completa – com entrada, prato principal e sobremesa – por R$ 79,90 em 30 restaurantes da capital paraense, selecionados pela empresa. Este ano marcou a estreia de um representante do distrito de Icoaraci no festival: o restaurante Manga Itália, localizado no bairro Ponta Grossa. “É a primeira vez que a gente participa. Fomos escolhidos entre os 30 melhores de Belém e somos os primeiros de Icoaraci. Então, é uma honra pra gente. As pessoas vieram, gostaram, amaram o nosso prato”, celebrou Erick Vilhena, proprietário do Manga Itália.

No cardápio do restaurante, a entrada era uma bruschetta com tomate confitado e um creme especial à moda do chef. O prato principal trazia filhote com crosta de castanha-do-pará e risoto. A sobremesa era uma cocada gratinada com sorvete de tapioca. Devido ao sucesso de público durante o festival, Vilhena anunciou que o restaurante irá manter o preço promocional por mais 15 dias, até 30 de abril. “Vai ter um, vamos dizer, ‘choro’ pro público. Quem quiser continuar vindo, vai pagar o mesmo preço até o final do mês. E ano que vem, se convidarem de novo, a gente participa de novo”, adiantou o empresário.

Quem também apostou em um prato à base de filhote foi o restaurante Casa de Elna, localizado na avenida Nazaré, em Belém. Jaqueline Leão, proprietária do espaço, comemorou os resultados desta edição. “Nos dois primeiros anos em que participamos do Estrela Azul, trabalhamos só no jantar. Este ano, não. Introduzimos o menu tanto no almoço quanto no jantar, e a aceitação foi fantástica. A procura foi intensa. As pessoas gostaram muito. E essa sobremesa atraiu muita curiosidade também”, contou.

A sobremesa que chamou tanta atenção foi o vinho cametaense – um doce feito à base de castanha-do-pará e farinha. A entrada do combo era uma cuia de tacacá, e o prato principal, batizado de Amazônia Ancestral, trazia filhote com farinha e arroz à piamontese com jambu.

“A intenção do prato é exatamente o que o nome propõe ser: a Amazônia Ancestral. Ele parte da mandioca, que dá origem ao tucupi, e inclui o jambu, a farinha d’água. Tem de tudo um pouco, para que a gente valorize essa identidade”, explicou Jaqueline.

O Festival Estrela Azul, iniciado no dia 22 de março, teve patrocínio de Doratta, Sebrae, Claro, Cerpa Export e Mariza Foods.

Fonte: https://diariodopara.com.br/belem/festival-encerra-mais-uma-edicao-de-sucesso-entre-publico-e-restaurantes/