Na edição desta segunda-feira (12) do programa Conexões, da Rádio Jovem Pan News Fortaleza, apresentado por Ricardo Bezerra, os empresários Igor Soares e Vitor Rufino contaram a trajetória da Fort Glass, empresa cearense que se consolidou como referência nacional no setor de esquadrias e vidros.
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O negócio surgiu em 2014, após Igor perder a representação da Tigre, até então sua principal fonte de renda. “Sem capital e enfrentando o início de uma depressão”, ele iniciou a venda de box de banheiro e espelhos utilizando o carro emprestado da mãe. “Foi quando os clientes começaram a pedir por esquadrias de alumínio. Eu disse que fazia, mesmo sem estrutura. Comecei terceirizando tudo”, comentou.
Dois anos depois, Igor conheceu Karina, que se tornou sua esposa e sócia no empreendimento. “Ela engravidou com dois meses. Morávamos num quarto com a minha mãe, sem banheiro. Mesmo assim, ela comprou a ideia e veio pra dentro do negócio.” Karina, advogada por formação, assumiu a parte financeira da empresa. “Ela fazia os orçamentos enquanto eu visitava as obras. Era tudo caseiro.”
Com o crescimento das vendas, o empresário alugou o primeiro galpão em 2019, com 300 metros quadrados. Em apenas um ano, o número subiu para quatro. Em dois anos, já eram quinze. “Com 3.500m² de galpões alugados, sabíamos que era hora de unificar. Foi aí que conheci Antônio Júnior, ex-Frangolândia, na academia. Mostrei o projeto e ele acreditou”, relembrou Igor.
Antônio Júnior cedeu o terreno e construiu um galpão. Depois, entrou oficialmente na sociedade junto aos filhos, Vitor e Ramon Rufino. “Eu e o Ramon estávamos saindo do Frangolândia e procurando novos desafios. Quando o Igor convidou, a gente topou na hora”, disse Vitor.
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A entrada dos novos sócios proporcionou capital, gestão e uma visão estratégica mais ampla. “Eles vieram com a cabeça de multinacional. Foi quando começamos a estruturar de verdade”, afirmou Igor. A fábrica atual tem 65 mil metros quadrados e opera com equipamentos europeus de alta tecnologia. A produção mensal saltou de 15 para 45 toneladas, com capacidade de chegar a 120 toneladas.
Em 2023, a Fort Glass faturou R$ 52 milhões. Para 2025, a meta é atingir R$ 150 milhões. Igor é ambicioso quanto ao futuro: “A gente vai ser a maior do Brasil. E depois, do mundo. Todo dia a Fort Glass muda pra melhor.” Segundo ele, o que impulsiona a empresa vai além da estrutura: “A paixão pelo que a gente faz é o que nos trouxe até aqui.”