Salvador reduz em 26% infestação do Aedes aegypti, mas risco permanece

Salvador registrou queda nos índices de infestação pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Dados do último Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre 22 e 30 de abril, apontam uma redução de 2,3% para 1,7% no Índice de Infestação Predial (IIP) em relação ao mesmo período de 2024 — uma queda de 26%. Ainda assim, a cidade segue em estado de alerta.

O LIRAa, ferramenta do Ministério da Saúde, identifica áreas com maior incidência de criadouros do mosquito, permitindo o direcionamento de ações de controle e prevenção. O Índice de Breteau (IB), que mede o número de focos a cada 100 imóveis, também caiu, de 2,7% para 1,9%.

Foram inspecionados 43.564 imóveis na capital baiana, dos quais 759 apresentaram 847 criadouros positivos. Os Distritos Sanitários do Subúrbio Ferroviário, Liberdade e Cabula/Beiru registraram os piores indicadores e foram classificados como áreas de risco. Já as melhores condições foram observadas em Barra/Rio Vermelho (62,5% dos estratos em situação satisfatória), Brotas (60%), Cajazeiras (44,4%) e Cabula/Beiru (38,5%).

Apesar da melhora, a Secretaria Municipal de Saúde destaca que os índices ainda requerem atenção. “A redução é fruto do esforço conjunto entre equipes de saúde e a população, mas o cenário não permite relaxamento. Combater o Aedes é uma responsabilidade coletiva”, afirmou o secretário Rodrigo Alves.

A prefeitura reforça a importância de ações simples da população para evitar a proliferação do mosquito, como eliminar recipientes com água parada, manter caixas-d’água tampadas e não acumular lixo a céu aberto.

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