Foto: Claudio Knebe / PR –
Órgão tinha notificado plataformas para retirarem postagens falsas das redes sociais no prazo de 24 horas: “trata-se de conteúdo desinformativo”, disse em nota
A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou nesta quinta-feira (15) que as plataformas Meta (Facebook, Instagram e Facebook) e TikTok removeram postagens falsas relacionadas à viagem da comitiva do presidente Luiz Inácio da Silva para a Rússia.
Ontem (14), a AGU notificou as plataformas para retirarem das redes sociais, no prazo de 24 horas, mensagens falsas que afirmavam que a primeira-dama, Janja Lula da Silva, teria embarcado com 200 malas com dinheiro desviado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e que teria sido presa.
Nas notificações enviadas às plataformas, a AGU enviou os links com as respectivas postagens falsas e afirmou que a manutenção de postagens com desinformação contraria os termos de uso das plataformas e atentam contra a democracia.
“Trata-se de conteúdo desinformativo com potencial de vulnerar a estabilidade institucional e de comprometer a integridade das políticas públicas tuteladas pela União”, sustentou a AGU.
O governo Lula, através da Advocacia-Geral da União (AGU), notificou nesta quarta-feira (14) as empresas Meta — controladora do Facebook, Instagram e Threads — e TikTok, dando um prazo de 24 horas para que removam publicações contendo informações falsas sobre a viagem da comitiva presidencial à Rússia. A medida, tomada a pedido da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom-PR), visa conter a disseminação de fake news que associam, de forma criminosa, a primeira-dama Janja Lula da Silva a um suposto transporte de dinheiro vivo desviado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Nas notificações extrajudiciais, a AGU destaca que as publicações em questão atribuem falsamente a Janja a mentira de que teria viajado à Rússia em avião cargueiro da Força Aérea Brasileira (FAB) transportando 200 malas cheias de dinheiro desviado, e teria sido detida por autoridades russas, causando um escândalo diplomático entre os dois países. Tais alegações são classificadas pela AGU como “de manifesta desinformação, desprovida de qualquer lastro ou evidência”, com o claro objetivo de “atingir a legitimidade da missão diplomática do Estado brasileiro”.