O procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet Branco, teve um momento de constrangimento nesta sexta-feira (23), durante audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a chamada trama golpista de 2022. Ao formular uma pergunta ao ex-ministro da Defesa entre 2015 e 2016, Aldo Rebelo, Gonet deixou escapar em áudio aberto a frase “Fiz uma cagada agora”.
Durante a oitiva por videoconferência, Gonet questionava Rebelo sobre a capacidade das Forças Armadas de romperem com a ordem institucional brasileira. Ele perguntou especificamente: “Sem o Exército, a Marinha poderia romper com a normalidade institucional, já que mencionou que a Marinha não tem a mesma capilaridade do Exército?”.
Na sequência, o advogado do almirante Almir Garnir, Demóstenes Torres, interpelou o presidente da sessão, ministro Alexandre de Moraes, argumentando que o procurador não poderia fazer afirmações ou solicitar opiniões, e sugeriu que Gonet também não deveria fazê-lo.
Após a ponderação de Moraes, que pediu para que a pergunta fosse refeita e Rebelo pudesse responder, Gonet foi flagrado em áudio aberto comentando, com a mão nos lábios: “Fiz uma cagada agora”. O vazamento do áudio gerou repercussão entre os participantes e observadores do processo.
A audiência integra o inquérito que apura possíveis tentativas de golpe de Estado durante o processo de transição presidencial em 2022, envolvendo membros das Forças Armadas e outras autoridades.
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