Profissionais de comunicação têm até 9 de junho para submeter seus trabalhos à 12ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo. Com premiações de até R$ 9 mil, o concurso reconhece reportagens que abordam o universo do empreendedorismo sob diferentes ângulos, como inovação, sustentabilidade, crédito, transformação digital, políticas públicas, empreendedorismo feminino e social, além da relação com a bioeconomia e a COP30.
As categorias são texto, áudio, vídeo e fotojornalismo. Além delas, há uma categoria voltada ao jornalismo universitário, que concede prêmio de R$ 2 mil para estudantes. Segundo Eduardo Viana, gerente de comunicação e marketing do Sebrae no Rio Grande do Norte, cada jornalista pode inscrever até três trabalhos, desde que publicados ou exibidos entre 3 de junho de 2024 e 8 de junho de 2025. As inscrições começaram em 7 de abril, Dia do Jornalista, e se encerram na próxima semana.
“É uma grande oportunidade para valorizar o bom jornalismo voltado aos pequenos negócios e à economia. O Sebrae sempre manteve uma relação próxima com a imprensa porque entende que não existe disseminação de conteúdo relevante sem os profissionais da comunicação”, afirmou Eduardo, durante entrevista à Rádio Mix FM. Ele lembrou que a primeira notícia publicada sobre o Sebrae no estado foi assinada por Cassiano Arruda, ainda nos anos 1970, quando o então NAIC começava a operar no Rio Grande do Norte.
A avaliação dos trabalhos será realizada em julho e agosto por uma comissão composta por profissionais de entidades empresariais e jornalistas experientes. Os vencedores serão conhecidos em setembro. Em edições anteriores, veículos potiguares como a TV Uern e a TCM estiveram entre os premiados na categoria vídeo. A edição atual pretende ampliar a participação, especialmente no segmento de rádio, que teve apenas um inscrito no ano passado.
O prêmio também reforça temas caros à atuação do Sebrae, como a empregabilidade gerada pelas micro e pequenas empresas, responsáveis por mais de 70% dos empregos formais no país. “As microempresas, com até 10 funcionários, são as que mais contratam. O primeiro emprego de muita gente é na padaria ou na farmácia do bairro. E mesmo os MEIs, que podem ter um empregado, já contribuem com a geração de renda”, observou Eduardo.
Durante a entrevista, ele também criticou o limite atual de faturamento dos MEIs, fixado em R$ 81 mil por ano, afirmando que o valor está defasado. “Se corrigido, esse teto deveria estar próximo dos R$ 140 mil. E o limite da microempresa, que é de R$ 4,8 milhões, já deveria passar de R$ 10 milhões”, disse. Segundo ele, a Receita Federal tem resistência em rever os valores, mas há esperança de avanços ainda neste governo.
Eduardo Viana reforçou que o prêmio é uma forma concreta de reconhecer o trabalho da imprensa no fomento à cultura empreendedora. “A cada ano que passa, vemos um jornalismo mais atento às pautas da economia real. Ter um prêmio com o selo do Sebrae no currículo é um diferencial que abre portas e reforça a credibilidade dos profissionais”, concluiu.
Fonte: https://agorarn.com.br/ultimas/profissionais-comunicacao-9-de-junho-concorrer-premio-sebrae/