Governo oferece reajustes de 13,6% a 31,2% para professores federais até 2026, mas sem aumento em 2024

Mesa de negociação dos servidores da Educação com o governo federal – Foto: SINASEFE

Em greve há um mês, professores de universidades e institutos federais receberam uma nova proposta salarial na manhã desta quarta-feira (15), na quinta rodada de negociação entre representantes da categoria e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).  

A nova proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo prevê reajustes diferenciados para os docentes, de acordo com os níveis de carreira, mas nada de novo em relação a este ano, que permanece sendo zero reajuste.

De acordo com a proposta, os que ganham menos, teriam reajuste de 31,2% até 2026, e os que ganham maiores salários, reajuste de 13,6%. A negociação com os representantes dos técnicos administrativos em educação, que também estão em greve, acontece na próxima terça-feira. Conforme a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), servidores de mais de 50 universidades e colégios federais estão em greve.  

Ainda hoje, o comando de greve do Andes vai se reunir para avaliar a proposta e, depois, seguem para novas etapas de assembleias regionais com a categoria para deliberar sobre a continuidade da greve ou não.   

A reivindicação da categoria representada pelo Andes é 22,71% de reajuste em três anos (em três parcelas iguais de 7,06% nos meses de maio de 2024, 2025 e de 2026). Já a proposta das entidades representadas pela Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes) é 3,5% de reajuste a ser pago a partir de setembro deste ano, além de 9,5% em janeiro de 2025 e mais 4% em janeiro de 2026. Apesar das diferentes propostas, o que une as duas entidades é a luta por algum percentual de reajuste ainda em 2024.

Fonte: https://horadopovo.com.br/governo-oferece-reajustes-de-136-a-312-para-professores-federais-ate-2026-mas-sem-aumento-em-2024/