Após risco no chão de aliados de Bacellar, Dionísio Lins diz que Castro será senador do RJ

Um dia depois de aliados do futuro vice-governador do Rio Rodrigo Bacellar (União) parafrasearem o deputado federal Pedro Paulo (PSD) dizendo que o “chão está riscado”, deputado estadual Dionísio Lins (PP) acenou ao Palácio Guanabara durante o expediente final, que encerra a sessão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, desta quinta-feira (5), usando uma demanda atendida já há algum tempo, através da Polícia Militar.

Sem citar as indiretas ao Partido Progressista feitas ontem por lideranças do Partido Liberal e do Governo do RJ, Dionísio exaltou o apoio a Claudio Castro como senador do Estado ao revelar os resultados do reforço de policiamento no bairro de Brás de Pina, na Zona Norte do Rio, onde moradores e comerciantes eram impedidos por criminosos de contar com serviço de internet e ainda sofriam com buracos no asfalto feitos pelos bandidos.

“Teremos um senador no Rio de Janeiro que combate a criminalidade”, ressalta o veterano, que ainda destacou que outros bairros da Zona Norte, com Penha, Vista Alegre e Vigário Geral serão contemplados com as medidas providas pelo Executivo Estadual, onde tem indicados no Instituto de Pesos e Medidas (Ipem).

A defesa da candidatura de Castro ao posto mais alto do Congresso ocorreu no dia seguinte à cobrança de deputados estaduais ligados a Bacellar, sobre uma escolha definitiva entre o futuro vice-governador e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD).

A questão foi levantada, no plenário de ontem, pelo vice-líder do PL Alexandre Knoploch, que admitiu que concorda com a frase de Pedro Paulo, sobre o “chão do Rio estar riscado” para parlamentares fluminenses decidirem de que lado estão, diante da votação do Projeto de Lei Complementar que cria a Força de Segurança Armada (FSA), apelidada de ‘Guarda Armada do Paes’. Para Knoploch, trata-se de incoerência ficar com cargos no Palácio ao mesmo tempo que não deixa a Prefeitura e jogou indiretas ao MDB, que possui três cadeiras na Câmara do Rio.

Já o novo líder de Governo Rodrigo Amorim (União) atacou justamente um integrante da bancada do PP, citando a mudança de voto do vereador Leniel Borel (PP), que acompanhou, desta vez, os demais da bancada, votando a favor do projeto, após ter se reunido com o prefeito um pouco antes do pleito. Na mesma tarde, o líder do PL, Filippe Poubel, também disparou contra políticos que teriam “dois pés em cada canoa”.

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