O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou à Polícia Federal (PF) ter enviado R$ 2 milhões para o filho Eduardo nos Estados Unidos. A informação foi dada pelo ex-repsidente em depoimento à PF nesta quinta-feira (5), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A investigação apura se o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atuou para influenciar o governo do presidente Donald Trump a impor sanções contra autoridades brasileiras, especialmente ministros do Supremo. Moraes é um dos alvos das investidas do deputado.
Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA desde março, responderá por escrito. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), ele teria promovido ações com base na Lei Magnitsky para pressionar o STF, a PGR e a própria PF. O pedido de investigação foi motivado por denúncia do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que já prestou depoimento.
A Lei Global Magnitsky tem entre as punições previstas o bloqueio de bens e contas nos EUA e a proibição de entrada em território norte-americano. Para a lei ser aplicada, não há necessidade de processo judicial.
O movimento de Eduardo ganhou força após manifestação do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Em discurso no último dia 21/5, o deputado norte-americano pela Flórida Cory Mills afirmou haver suposta “censura generalizada” no Brasil e pediu sanções às autoridades brasileiras. “Isso está sendo analisado agora. E há uma grande possibilidade de que isso aconteça”, disse Rubio.
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