Remoção de estrutura é feita após as águas do Guaíba ficarem abaixo dos níveis de alerta e de inundação
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A Prefeitura de Porto Alegre iniciou neste domingo (9) a retirada dos rachões e materiais da estrutura do corredor humanitário erguido na Avenida Assis Brasil, após a enchente histórica que levou destruição e cinco mortes à capital gaúcha. A remoção da via emergencial foi possibilitada pela queda do nível das águas do Lago do Guaíba para patamares abaixo das referências de alerta e de inundação.
“Os corredores humanitários tiveram um importante papel na maior cheia da história de Porto Alegre. Agora, achamos seguro desmobilizar, até mesmo para garantir a mobilidade do entorno e, aos poucos, a volta das atividades’’, explicou o secretário de Obras e Infraestrutura, André Flores.
As águas do Guaíba chegaram a atingir o nível recorde de 5,33 metros, em 6 de maio. Mas já baixaram até o patamar de 2,90 metros, às 11h deste domingo, segundo a régua instalada emergencialmente na Usina do Gasômetro. Os níveis de alerta e de inundação são, respectivamente, de 3,15 e 3,60 metros.
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Bloqueio no trânsito
Prefeitura de Porto Alegre explicou que as obras de remoção do corredor humanitário levará o trânsito de veículos no sentido Capital/interior a ficar bloqueado, desde a Bernardino Silveira Amorim, tanto para quem vai para Cachoeirinha como para o litoral.
“Será permitido apenas o acesso local para o comércio e moradores da região. A alternativa para os motoristas para a saída da Capital é utilizar a Zaida Jarros (BR-116/Aeroporto). Há ainda a possibilidade de acessar a Freeway a partir da Ramiro Barcelos ou do Túnel da Conceição e Largo Vespasiano Julio Veppo”, explica a gestão do prefeito Sebastião Melo (MDB).
A catástrofe climática atingiu 476 das 497 cidades do Rio Grande do Sul, causando 172 mortes e afetando mais de 2,3 milhões de gaúchos.
Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/porto-alegre-desmonta-corredor-humanitario-apos-cheia-recorde