Janaína Lisboa
Sem contar com quadros relevantes para a esquerda, como a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que estão no PT e devem se candidatar à Câmara dos Deputados, o PSOL prevê o encolhimento da sua bancada fluminense em 2026. Esses quadros, associados historicamente à legenda e que tiram votos da bancada, hoje se encontram no partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
E a coisa pode ficar ainda pior, caso exista implicação dos direitos políticos de Glauber Braga, deputado PSOLista que está na mira de um processo de cassação. Caso Glauber não possa se candidatar, o PSOL perde um grande puxador de votos em Brasília, cabendo a Talíria Petrone e Tarcísio Motta esta árdua missão.
Uma opção seria lançar Mulher a mais votada na história da Alerj, em 2022, com 174.132 votos, a deputada Renata Souza. Mas, um quebra-cabeça de candidaturas deve fazer com que se mantenha na assembleia estadual, sem ir para Brasília – pelo menos, neste momento. É que, na avaliação interna, os votos dela seriam redundantes com os da hoje ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e da deputada Talíria Petrone.
Logo, as três correriam na mesma raia, dividindo eleitores, e o PSOL perderia uma grande puxadora de votos na Assembleia Legislativa do Rio. Além disso, Renata foi mãe no ano passado e terá um filho bebê na época do pleito. Por isso, o sonho de desembarcar em Brasília deve ser deixado para depois.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/psol-preve-encolhimento-na-camara-em-2026-com-anielle-e-freixo-em-outras-legendas/