O episódio que gerou a denúncia ocorreu há cerca de um ano, durante uma transmissão ao vivo no SBT. A acusação foi formalizada pelo ativista Agripino Magalhães, após Ratinho ter feito declarações polêmicas criticando a realização da Parada Gay na Avenida Paulista, um dos principais pontos turísticos de São Paulo.
Durante a transmissão do seu programa em 23 de junho de 2023, Ratinho afirmou: “Deixa a Avenida Paulista para as famílias, para ir lá com as crianças. Deixa a Avenida Paulista para as famílias”. E prosseguiu: “Faz a Parada Gay no Sambódromo. Lá pode, porque, na minha opinião, é outro carnaval dos infernos. Parada Gay é um carnaval dos veados e das sapatão. É a minha opinião”.
Em depoimento dado no dia 22 de março deste ano, o apresentador alegou não ter tido a intenção de ofender ninguém, ressaltando que apenas expressou sua opinião pessoal. Ratinho disse estar surpreso por responder judicialmente e justificou sua sugestão de mudança do local da Parada Gay pela presença de hospitais na região da Avenida Paulista.
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De acordo com a legislação brasileira, crimes de homofobia são tratados como racismo, com penas que variam de um a três anos de prisão, e devem ser julgados em âmbito federal. Até o momento, a data do julgamento ainda não foi definida.