Silêncio com a imprensa é nova estratégia para emplacar CPI do Arroz

A partir da adesão da oposição, proponente busca apoio de parlamentares ‘centristas’.

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De olho na viabilidade da CPI do Arroz, o deputado Luciano Zucco (PL-RS), adotou tratamento de silêncio com a imprensa sobre assuntos relacionados à CPI do Arroz, do qual é autor do requerimento de criação. A distância da imprensa é estratégia recorrente entre bolsonaristas que temem retaliações de linhas editoriais ligadas à ideologias consideradas de esquerda. Até a última, sexta-feira (21), a CPI do Arroz, que investiga irregularidades no leilão do arroz promovido pelo governo Lula, obteve 158 assinaturas. A partir da adesão da oposição, o proponente se esforça pelo apoio de parlamentares ‘centristas’, o que também justifica a cautela sobre novas declarações.

Na última semana o parlamentar gaúcho expôs que o governo Lula passou à coagir parlamentares para não assinar a CPI. Na Comissão de Agricultura da Câmara ele fez menção à Coluna do Jornalista Cláudio Humberto, que mostrou um trabalho específico de coação no União Brasil.

Zucco mencionou a presença da equipe do Diário do Poder, em um elevador da Câmara dos Deputados, quando um parlamentar assumiu que não pode assinar o requerimento sob pena de não receber emendas impositivas.

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Entenda: União Brasil trabalha contra a CPI do Arrozão

Partido com três ministérios na Esplanada, o União Brasil entrou em campo para tentar evitar a criação, na Câmara dos Deputados, da CPI do Arrozão, proposta para investigar acusações de corrupção em torno do leilão do governo Lula (PT) para comprar arroz, após as enchentes no Rio Grande do Sul. Parlamentares apontam pressão contra a instalação da CPI até mesmo de Elmar Nascimento (União-BA), um dos principais nomes para substituir Arthur Lira na Presidência da Câmara.

Jogo de troca

Um parlamentar revelou ontem na Câmara que não pode apoiar a criação da CPI já que precisa ter liberadas suas emendas parlamentares.

Política na prática

Deputados destinam verbas a municípios por emendas, mas cabe ao governo federal a liberação das verbas através dos ministérios.

Missão: complicada

Elmar Nascimento é líder do União Brasil na Câmara, com 58 deputados, mas quase metade da bancada vota contra o governo Lula e o PT.

Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/silencio-com-a-imprensa-e-nova-estrategia-para-emplacar-cpi-do-arroz