TSE rebate Maduro e diz que sistema eleitoral é ‘totalmente auditável’

Ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou que os sistemas de países como o Brasil, Colômbia e Estados Unidos não eram auditáveis, e tiveram péssimas repercussões na Justiça Eleitoral, que se manifestou rapidamente. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu o ditador venezuelano nesta quarta-feira (24) e informou que, no Brasil, o boletim emitido pelas urnas eletrônicas é “um relatório totalmente auditável”. Maduro não apresentou provas da declaração que fez esta terça-feira (23).

“São três da manhã, mas antes temos que esclarecer à extrema direita que respeita o processo eleitoral, que vamos ganhar outra vez e que na Venezuela vai haver democracia, liberdade e paz. Temos o melhor sistema eleitoral do mundo. Tem 16 auditórios. Eles fazem uma auditoria, como vocês sabem, em 54% das mesas. Em que outra parte do mundo faz isso? Nos EUA? O sistema eleitoral é inauditável. Não Brasil? Não auditem nenhum registro. Na Colômbia, não auditam nenhum ata. Na Venezuela, auditamos no momento, na mesa”, disse Maduro.

O TSE afirma que o Boletim de Urna é “emitido em cada seção eleitoral após o encerramento da votação” e contém as seguintes informações: total de votos por partido, total de votos por candidata ou candidato, total de votos em branco, total de comparecimento em votos e total de votos nulos. 

A auditoria e fiscalização dos sistemas eleitorais ocorrem antes, durante e após eleição, por meio de processos como a análise de código-fonte e a lacração das urnas, afirma o TSE.