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A Justiça de São Paulo soltou Maria Cristina de Araújo Rocha, mulher que cometeu injúrias raciais contra um policial federal em frente à casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na última quarta-feira (18).
A bolsonarista foi presa em flagrante após chamar um agente da Polícia Federal (PF) de “Macaco”. Na ocasião, ela foi autuada por injúria racial. O crime ocorreu enquanto Maria Cristina tentava deixar uma coroa de flores na calçada da casa de Lula, que se recuperava de uma cirurgia para drenar um hematoma intracraniano.
Na viatura, a mulher ainda teria dito que, pelo tamanho, o policial não seria um “macaco,” mas sim um “gorila.”
Apesar do pedido do Ministério Público Federal (MPF) para a conversão da prisão em flagrante em preventiva, o juiz Marcelo Duarte da Silva, da 2.ª Vara Penal Federal de São Paulo, decidiu pela soltura da bolsonarista após audiência de custódia.
“O crime imputado à custodiada não foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa, pelo que a soltura, ao menos em princípio, não trará riscos à ordem pública além daqueles a que a sociedade está obrigada a suportar diariamente”, afirmou o magistrado em sua decisão.
Filha do coronel Virgílio da Silva Rocha, Maria Cristina recebe do Estado, desde 2009, uma pensão mensal de R$ 14,5 mil. Ela, é uma fascista bastante conhecida no Brasil.
A bolsonarista já fez ameaças ao DCM, assediou nosso advogado pelo telefone e foi até a antiga sede do site em outubro de 2021. “Vocês são a pior mídia que existe no planeta. É uma cambada de gente caluniadora, sem vergonha, imoral, filha da p***”, disse aos gritos.
Na época, a extremista havia acabado de perder um processo contra nós por causa de uma reportagem que a retratava como “a fascista do taco de beisebol”, depois que ela ameaçou manifestantes na Avenida Paulista com essa arma branca que continha a inscrição “Rivotril”.
Maria Cristina de Araújo Rocha (à direita) empunhando taco de beisebol na Avenida Paulista com a inscrição “Rivotril”