Há um ano, em 3 de maio de 2023, a Polícia Federal deflagrou a operação “Venire”. Na ocasião, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e outros dois assessores do ex-presidente foram presos pela participação de um esquema de falsificação de cartões de vacinação contra a covid-19.
Em março deste ano, a PF indiciou 15 pessoas pelo esquema de fraude. Entre elas, Cid e o próprio Jair Bolsonaro. No entanto, a Procuradoria-Geral da República pediu mais diligências e ainda não ofereceu denúncia sobre esse caso. Investigadores estão colhendo provas nos EUA até semana que vem para finalizar o inquérito que apura a situação da venda ilegal das joias sauditas.
Desde a prisão de Mauro Cid
– O ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro teve três defesas diferentes. Começou com o advogado Rodrigo Roca, depois teve a atuação de Bernardo Fenelon e, por fim, passou a ser representado por Cezar Bittencourt.
– Operação “Venire” vem do princípio “Venire contra factum proprium”, que significa “vir contra seus próprios atos”, “ninguém pode comportar-se contra seus próprios atos”. É um princípio base do Direito Civil e do Direito Internacional, que veda comportamentos contraditórios de uma pessoa.
– Em agosto, na Operação Lucas 12:2, foi revelado que a PF descobriu a participação de Bolsonaro em um esquema de venda ilegal de joias presenteadas ao governo brasileiro. Nas provas coletadas, surgiu uma imagem do pai de Cid, o general Mauro Lorena Cid, com um dos objetos negociados e mensagens que indicam que ele estava com 25 mil dólares que pertenceriam a Jair Bolsonaro.
– Em setembro de 2023, pouco mais de quatro meses depois de ser preso, Cid decidiu fazer um acordo de colaboração premiada com a PF e passou a responder o processo em liberdade
– Ele admitiu a falsificação nos cartões de vacinação e disse que Bolsonaro ordenou
– Cid também relatou reuniões para discussão de um golpe de estado após a derrota de Bolsonaro na eleição
– Em março deste ano, a revista Veja publicou gravações em que Cid relatou, a um interlocutor desconhecido, que foi pressionado pela delação. Ao ser chamado pela PF para esclarecer, Cid negou a pressão e se recusou a falar o nome do interlocutor da conversa. Por isso, ele teve nova prisão decretada.
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Fonte: https://iclnoticias.com.br/prisao-mauro-cid-um-ano-depois/