O cantor Charlie Puth, 33, filho de uma mulher judia, se indignou após Kanye West, 47, começar a vender uma camiseta com uma suástica estampada no site de sua marca Yeezy. Kanye também aproveitou a grande audiência do Super Bowl, no último domingo (9), para promover o produto.
Charlie marcou o rapper em um de seus Stories no Instagram e escreveu: “A mensagem que você está enviando ao mundo é incrivelmente perigosa. Por favor, cara, eu imploro que pare. Você está vendendo uma camiseta com uma suástica nela, e milhões de pessoas são influenciadas por você. Por favor, eu imploro que pare, por favor”.
Kanye, que desativou sua conta no X após uma série de declarações antissemitas e misóginas, divulgou a nova camiseta branca em sua página. O item está à venda por US$ 20 (aproximadamente R$ 115 na cotação atual) e foi rotulado como “HH-01”.
Durante seu mais recente discurso antissemita no X, anteriormente conhecido como Twitter, Kanye fez declarações de admiração a Adolf Hitler e se identificou como nazista.
O artista, que já perdeu contratos com grandes marcas por declarações semelhantes, também afirmou: “Eu nunca vou me desculpar pelos meus comentários sobre judeus.”
Antes de desativar sua conta no X, Kanye revelou que sua camiseta com suástica estava em desenvolvimento há vários anos, descrevendo-a como sua “maior peça de arte performática até agora”.
A Anti-Defamation League, organização dos Estados Unidos focada em combater o antissemitismo, condenou a iniciativa em um forte comunicado.
“Como se precisássemos de mais provas do antissemitismo de Kanye, ele escolheu colocar um único item à venda em seu site: uma camiseta estampada com uma suástica.”
Eles também falaram sobre o significado histórico do símbolo: “A suástica é o símbolo adotado por Hitler como o emblema principal dos nazistas. Ela estimulou seus seguidores no século 20 e continua a ameaçar e causar medo naqueles que são alvo do antissemitismo e da supremacia branca.”
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Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/charlie-puth-se-indigna-com-kanye-west-apos-vendas-de-camisetas-nazistas/