O general Valério Stumpf, apontado por membros da facção golpista associada a Jair Bolsonaro como “informante” de Alexandre de Moraes, afirmou que suas ações foram em defesa da democracia, com o pleno conhecimento do Alto Comando do Exército. Stumpf, agora na reserva, disse que suas interações com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido por Moraes, eram institucionais e visavam fortalecer a segurança das urnas eletrônicas. Ele negou veementemente ser um “leva e traz”, como alegado pelos bolsonaristas.
Mensagens reveladas pela Polícia Federal mostram conversas entre membros da organização golpista, incluindo “Riva” e Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro. Eles discutiam o suposto papel de Stumpf, acusando-o de traição à pátria e insinuando que ele negociava cargos para parentes.
Stumpf relatou que sofreu ataques por cumprir suas obrigações no Alto Comando e defendeu que as sugestões militares para aumentar a segurança das urnas, como testes de integridade com biometria, foram adotadas pelo TSE. Ele reafirmou seu compromisso com a democracia e sua lealdade ao Exército, destacando que sente orgulho de ter agido corretamente em tempos difíceis, mesmo sob críticas.
Com informações da revistaforum.com.br