Um homem suspeito de ter assassinado o ativista cultural João Batista de Lima, conhecido como “Joka”, de 63 anos, foi alvo nesta terça-feira 16 de um novo mandado de prisão. Ele já estava preso desde março por outro crime, e agora recebe mais uma ordem de prisão. A identidade do suspeito não foi divulgada pela Polícia Civil. O crime contra Joca aconteceu na região da “Prainha”, entre as praias de Cotovelo e Pirangi, na cidade de Parnamirim, na Grande Natal.
De acordo com as investigações, a vítima e sua companheira estavam em uma barraca na “Prainha” na madrugada do dia 5 de fevereiro de 2024. O suspeito, ao avistar o casal, anunciou o assalto, rendendo os dois e exigindo dinheiro e celulares. Mesmo após as vítimas entregarem seus pertences, o suspeito disparou contra João Batista, que não ofereceu resistência e morreu no local. O suspeito foi indiciado por latrocínio (roubo seguido de morte).
Ele possui registros criminais anteriores e é considerado extremamente perigoso na região da Prainha. No dia 5 de março de 2024, ele já havia sido preso por rompimento da tornozeleira eletrônica. Joka era proprietário da Tapiocaria da Vó, restaurante e ponto de memória rendeiras da Vila de Ponta Negra. O local era conhecido por manter viva a cultura do bairro e valorizar a música e a arte potiguar.
Fonte: https://agorarn.com.br/ultimas/suspeito-de-matar-ativista-cultural-joka-recebe-nova-ordem-de-prisao/