AM registra redução de casos e mortes por vírus respiratórios, afirma FVS

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) informou nesta segunda-feira (28), a redução de casos e morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada a vírus respiratórios. O relatório completo está disponível em www.fvs.am.gov.br.

Redução de casos e óbitos no Amazonas

Entre 1º de janeiro e 26 de abril de 2025, o Amazonas registrou 1.206 notificações de SRAG, das quais 395 foram causadas por vírus respiratórios. Esse número representa queda de 21,3% em comparação ao mesmo período de 2024, que contabilizou 502 casos.

Em relação aos óbitos, foram registradas 23 mortes por vírus respiratórios em 2025, queda de 32,4% em comparação a 2024, quando ocorreram 34 mortes. Dos 23 óbitos, 18 foram em decorrência da Covid-19, dois por influenza A, dois por influenza B e um por parainfluenza.

Faixas etárias mais atingidas

Nas últimas três semanas (06/04 a 26/04), as faixas etárias mais afetadas foram:

  • 60 anos ou mais (29,4%);
  • Menores de 1 ano (23,3%);
  • Crianças de 1 a 4 anos (17,5%);
  • Adultos de 40 a 59 anos (9,6%);
  • Adultos de 20 a 39 anos (9,4%);
  • Crianças de 5 a 9 anos (6,8%);
  • Adolescentes de 10 a 19 anos (4,1%).

Principais vírus identificados

O Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), ligado à FVS-RCP, analisou amostras laboratoriais, identificando os seguintes vírus:

  • Rinovírus (41,5%);
  • Influenza A (35,5%);
  • Influenza B (19,4%);
  • Adenovírus (7,2%);
  • Vírus sinciciais respiratórios (2,7%);
  • Coronavírus SARS-CoV-2 (1,2%);
  • Parainfluenza (0,7%).

Rede de atendimento estadual para SRAG

A SES-AM orienta que, em casos de sintomas leves de síndromes gripais, a população busque atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. Para sintomas mais graves, é recomendado procurar unidades hospitalares.

Atualmente, 17 unidades de referência na capital estão preparadas para atender casos de SRAG, com equipes capacitadas para diagnóstico e tratamento.

A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, reforça que a integração entre vigilância e assistência é fundamental para o controle da SRAG no Amazonas.

“São estratégias essenciais no controle de SRAG nas unidades de saúde, a triagem de sintomas respiratórios, testagem rápida para diagnóstico de Covid-19, exames laboratoriais para identificação de outros vírus, exames de imagem e tratamento, conforme o quadro clínico do paciente”, explica.

Programas como o Alta Oportuna, implantado nos prontos-socorros infantis, também fortalecem esse controle. Após a alta, os responsáveis recebem um kit com medicamentos e orientações, o que reduz o risco de reinternação e ajuda a desafogar a rede hospitalar.

Medidas de prevenção continuam essenciais

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, recomenda medidas preventivas para evitar a disseminação de vírus respiratórios. Entre elas estão:

  • Higienizar as mãos com frequência;
  • Praticar a etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar);
  • Evitar aglomerações;
  • Utilizar máscara de proteção, especialmente pessoas com sintomas e integrantes de grupos de risco.

Além disso, é importante proteger bebês menores de seis meses de ambientes de risco e manter atualizada a vacinação contra Covid-19 e Influenza, disponíveis para o público elegível em todo o Amazonas.

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Fonte: https://emtempo.com.br/395541/amazonas/am-registra-reducao-de-casos-e-mortes-por-virus-respiratorios-afirma-fvs/