Com risco estrutural, hospital PSM da 14 será fechado e reformado

Com risco estrutural, hospital PSM da 14 será fechado e reformado
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Com risco estrutural, hospital PSM da 14 será fechado e reformado
Com risco estrutural, hospital PSM da 14 será fechado e reformado

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A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SESMA), anunciou nesta quarta-feira a interdição temporária do Hospital de Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti, o PSM da 14 de Março, para a realização de uma reforma estrutural completa e histórica.

A decisão estratégica, tomada pelo prefeito Igor Normando, visa transformar o hospital em uma unidade de referência para a capital, com infraestrutura moderna e atendimento digno à população.

Relatórios recentes emitidos pelo Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA), Vigilância Sanitária Municipal, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil apontaram riscos graves à saúde e segurança de pacientes e profissionais. Entre os problemas identificados estão infiltrações, mofo, fiação exposta, precariedade em enfermarias e banheiros, risco no necrotério e interdição da agência transfusional pela Anvisa.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Rômulo Nina, “essa será a maior reforma já realizada no hospital, com foco em entregar à população uma unidade digna, segura e moderna”.

Última reforma foi em 2015

A última grande intervenção no prédio ocorreu em 2015, com R$ 22 milhões investidos na reforma do bloco antigo. Foram reestruturadas áreas como urgência adulta e pediátrica, bloco cirúrgico, UTI pediátrica, enfermarias, subestação elétrica e rede de gases medicinais. Ainda assim, limitações físicas do prédio persistem, exigindo agora uma reestruturação total da base à cobertura.

Atendimento será mantido durante as obras

Para garantir a continuidade do atendimento, os serviços do PSM da 14 serão transferidos para uma unidade da rede privada com capacidade técnica adequada. A estrutura provisória funcionará no mesmo modelo de porta aberta, assegurando que todas as especialidades médicas oferecidas hoje sejam mantidas.

A empresa responsável será escolhida via chamamento público, conforme a nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021), com critérios técnicos previamente definidos. A contratação está prevista para ocorrer até setembro, quando deve ocorrer a transferência dos serviços.

A medida representa também economia de recursos: estima-se uma redução de R$ 3 milhões mensais nos gastos da Prefeitura.