Defensoria Pública do Pará oficializa a união de 58 casais em Belém

Belém e Pará – No próximo dia 21 de maio, o amor vai tomar conta do Teatro Estação Gasômetro, em Belém. A partir das 18h, o espaço se transformará no cenário de um momento inesquecível para 58 casais: a cerimônia do Casamento Comunitário, promovida pela Defensoria Pública do Estado do Pará, por meio da Diretoria Metropolitana.

Em um gesto de amor e cidadania, 53 casais heteroafetivos e cinco casais homoafetivos realizarão o sonho de dizer “sim”. Um desses casais é formado pela vigilante Aquele Santos e pela autônoma Camila Santos, que conheceram a iniciativa da Defensoria pela televisão e correram para garantir uma vaga.

“Estou tomada pela emoção, ansiedade e felicidade de viver esse momento tão especial. Tenho certeza de que construiremos uma vida repleta de amor, carinho e cumplicidade, graças a essa ação da Defensoria Pública”, celebrou Camila.

Casamento Comunitário: União e Segurança Jurídica

A cerimônia representa mais do que a formalização da união: simboliza também a garantia de segurança jurídica para as famílias. A ação, realizada em parceria com o Cartório de Registro Civil Guedes de Oliveira, é gratuita e voltada para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A diretora metropolitana da DPE, defensora pública Leiliana Santa Brígida, destaca a relevância da iniciativa:

“Este momento representa a proteção dos direitos dos cônjuges, a segurança do patrimônio familiar e a possibilidade de ajustes que atendam às necessidades dos casais. Mais do que isso, é um passo importante na democratização do acesso à Justiça e na promoção da cidadania para esses casais.”

Maio Verde

O Casamento Comunitário integra a programação do Maio Verde, mês em que se celebram os 42 anos da Defensoria Pública do Estado do Pará.

“Neste mês em que comemoramos a fundação da Defensoria, celebramos não apenas a trajetória de luta e conquistas da instituição, mas também o compromisso com a garantia de direitos para todas e todos. O Casamento Comunitário é uma ação fundamental, pois assegura que casais em situação de vulnerabilidade tenham acesso à regularização do matrimônio — algo que muitas vezes é visto como distante para aqueles que mais precisam”, afirma a defensora pública-geral Mônica Belém.