Governo e oposição divergem sobre investigações no INSS

Líderes partidários divergiram sobre a forma das investigações a respeito das fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo as denúncias da Polícia Federal, associações teriam descontado indevidamente cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados desde 2019.

O líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS), afirmou que foram coletadas mais de 171 assinaturas favoráveis à abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a fraude.

Existem 12 pedidos de CPI na frente desta, mas, de acordo com Zucco, há urgência para que o tema seja investigado.

O Regimento Interno da Câmara dos Deputados estabelece que só podem funcionar cinco CPIs simultaneamente. No momento, não há nenhuma em funcionamento. “Muitas CPIs foram pedidas quando a matéria estava aquecida e era algo daquele momento, mas isso não impede que outras sejam apresentadas”, defendeu.

Obstrução

Zucco também afirmou que a oposição continuará em obstrução até o projeto que concede anistia aos acusados de golpe de Estado (PL 2858/22) tenha seu requerimento de urgência votado pelo Plenário.

O líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), defendeu a investigação sobre a fraude no INSS e afirmou que a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União estão realizando uma investigação contundente. Segundo o líder, uma CPI presidida por uma liderança do PL não vai ajudar em nada.

“É um crime abjeto, a linha é ir pra cima e investigar tudo, e é bom lembrar que essa investigação começa com uma decisão do ministro da CGU”, disse Lindbergh Farias.

Pauta

De acordo com os líderes, a próxima semana será de esforço concentrado, com votações começando na segunda-feira e terminado na quinta-feira.

Uma das propostas que devem entrar em votação na próxima semana é o novo marco legal para as parcerias público-privadas (PL 7063/17). O texto unifica normas sobre concessões, PPPs e fundos de investimento em infraestrutura.

Requerimento

Deputados de oposição protocolaram, ontem (30), o requerimento de criação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os sindicatos envolvidos na fraude do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com desvio de R$ 6,3 bilhões por meio de descontos não autorizados dos beneficiários, entre 2019 e 2024.

O caso é investigado pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU).

como crimes de corrupção (ativa e passiva), violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de dinheiro, envolvendo 11 entidades e associações.

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Fonte: https://emtempo.com.br/396162/amazonas/governo-e-oposicao-divergem-sobre-investigacoes-no-inss/