Os trabalhadores da construção civil iniciaram, na madrugada desta sexta-feira (27), uma greve em todas as zonas de Manaus. Ao todo, 10 mil pessoas do setor deixaram os canteiros de obras parados.
Ao EM TEMPO, o diretor de finanças do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Carles Waldemar, afirmou que a paralisação começou por volta das 5h por conta de reivindicações dos trabalhadores não atendidas pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM).
“Reivindicamos uma cesta básica de 600 reais, um aumento de 12%, PLR , elevação de funções de profissionais, plano de saúde e retirada do limite de trabalhadores para receber a cesta básica”, afirmou Carles.
Ele destacou que essas são as reivindicações prioritárias. Caso o sindicato patronal faça uma outra proposta próxima do desejado pelos trabalhadores, será aberta uma nova negociação.
Na última negociação, realizada na quinta-feira (26), o Sinduscon ofereceu uma cesta básica de R$ 200, valor inferior ao desejado pelo sindicato dos trabalhadores.
Nota do Sinduscon
Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira (27), o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM) classificou como “precipitada” a paralisação iniciada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil durante as negociações.
Segundo o documento, as tratativas ainda estão em andamento, com nova rodada de mediação marcada para o dia 2 de julho, na Superintendência Regional do Trabalho.
O Sinduscon orientou que os canteiros de obras sigam funcionando normalmente.
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Fonte: https://emtempo.com.br/411461/amazonas/greve-na-construcao-civil-para-10-mil-trabalhadores-em-manaus/