A estimativa da produção agrícola no Amazonas ,para maio de 2025, apresenta um panorama variado para o conjunto de produtos, com algumas culturas em expansão e outras em retração. A estimativa indica um crescimento geral para os cereais, leguminosas e oleaginosas, além de aumentos expressivos em itens como mandioca e tomate. Culturas como banana, cacau e café canephora registram decréscimos em suas safras. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, referente a maio, publicação divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A estimativa de produção agrícola para o Amazonas ,em maio de 2025, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), revela um cenário misto para os cereais, leguminosas e oleaginosas. O grupo de grãos,como um todo, apresenta um aumento de 2,2% na safra de 2025 em comparação com 2024, atingindo 51.904 toneladas. O arroz mostra um leve crescimento de 0,5%, passando de 10.221 para 10.276 toneladas. O milho (1ª Safra) também registra aumento, de 2,3%, com a produção subindo de 7.005 para 7.168 toneladas. A soja é a que mais se destaca percentualmente dentro desse grupo, com um acréscimo de 2,7%, quando salta de 32.872 para 33.770 toneladas. Por outro lado, o feijão apresenta variações com 1ª Safra tendo um aumento de 1,9% (de 622 para 634 toneladas), enquanto a 2ª Safra sofreu uma queda de 1,8% (de 57 para 56 toneladas).
A banana, por exemplo, registrou uma leve retração de 1,7%, com a produção caindo de 133.252 toneladas ,em 2024, para 130.980 toneladas ,em 2025. O cacau também apresentou uma pequena redução de 0,4%, passando de 743 para 740 toneladas. Em contraste, o café canephora teve uma queda mais acentuada de 23,5%, indo de 897 para 686 toneladas.
A cana-de-açúcar, por sua vez, demonstrou um modesto aumento de 0,7%, com a produção se elevando de 258.959 para 260.879 toneladas. A laranja seguiu um caminho similar, com um acréscimo de 0,2%, passando de 40.132 para 40.226 toneladas. A mandioca, um produto de grande relevância na região, teve um crescimento de 5,5%, saindo de 743.292 para 784.468 toneladas. Por fim, o tomate se destacou com um aumento expressivo de 467,8%, com a produção saltando de 115 para 653 toneladas. Produtos como batata inglesa, castanha-de-caju, fumo e uva não tiveram dados informados para o período analisado.
Para o grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas, a área plantada passou de 18.839 hectares ,em abril, para 17.322 hectares ,em maio. Isto resultou em uma redução de aproximadamente 8,05%. A área colhida diminuiu de 18.764 hectares para 17.247 hectares, uma queda de cerca de 8,08%. A produção registrou uma leve redução de 52.334 toneladas para 51.904 toneladas, o que representa aproximadamente 0,82% a menos.
Para a banana, todos os indicadores se mantiveram estáveis de abril para maio. A área plantada permaneceu em 8.658 hectares, a área colhida em 8.416 hectares, a produção em 130.980 toneladas e o rendimento médio em 15.563 quilogramas por hectare. Assim, não houve nenhuma variação percentual.
O cacau também apresentou estabilidade em todos os seus indicadores. A área plantada e a área colhida ficaram em 1.258 hectares, a produção em 740 toneladas e o rendimento médio em 588 quilogramas por hectare, tanto em abril quanto em maio. Dessa forma, não houve variação.
No caso do café canephora, os dados de abril para maio não sofreram alterações. A área plantada permaneceu em 462 hectares, a área colhida em 461 hectares, a produção em 686 toneladas e o rendimento médio em 1.488 quilogramas por hectare,consequentemente, a variação percentual foi nula.
A cana-de-açúcar demonstrou total estabilidade entre os dois meses. A área plantada foi de 5.802 hectares, a área colhida de 5.801 hectares, a produção de 260.879 toneladas e o rendimento médio de 44.971 quilogramas por hectare, sem qualquer mudança, portanto, não houve variação percentual.
A cultura da laranja também manteve a mesma performance de abril para maio. A área plantada registrou 2.191 hectares, a área colhida 2.028 hectares, a produção 40.226 toneladas e o rendimento médio 19.835 quilogramas por hectare. Isso significa que não houve alteração nos valores.
A mandioca não apresentou variações em seus indicadores no período analisado. A área plantada permaneceu em 74.096 hectares, a área colhida em 73.238 hectares, a produção em 784.468 toneladas e o rendimento médio em 10.711 quilogramas por hectare, resultando em nenhuma variação percentual.
Por fim, o tomate também manteve a estabilidade entre abril e maio. A área plantada e a área colhida foram de 44 hectares, a produção de 653 toneladas e o rendimento médio de 14.841 quilogramas por hectare. Assim, não houve qualquer variação nos percentuais.

Sobre o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA)
Implantado em novembro de 1972 com o propósito de atender às demandas de usuários por informações estatísticas conjunturais mensais, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. Ele permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do ano seguinte, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro. Acesse os dados no Sidra.
*Com informações da assessoria
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Fonte: https://emtempo.com.br/408603/amazonas/ibge-preve-aumento-da-safra-amazonense-para-2025/