Procura pela roupa da virada ainda é tímida no comércio de Belém

A poucos dias da virada de ano, os vendedores do Centro Comercial de Belém, no bairro da Campina, mantêm as vitrines para quem busca a peça ideal para celebrar a chegada de 2025. Apesar do costume de vestir branco ainda ser forte entre os paraenses, lojistas e vendedores ambulantes relatam que o movimento está tranquilo, com expectativa de maior procura dos “atrasados”, que deixam as compras para última hora. 

As camisetas personalizadas estampadas “Feliz 2025” são sempre protagonistas no comércio de fim de ano, geralmente produzidas com o fundo branco para manter a tradição, que continua sendo a preferida para quem busca começar o novo ciclo com renovação e estilo. O vendedor ambulante Magno Oliveira, de 40 anos, está há 15 anos em um ponto na rua Treze de Maio com a travessa Padre Eutíquio, e vende essas camisetas personalizadas. 

“Comecei a me preparar no início de dezembro e já vendi umas 300 peças, de um total de mil que produzi. Mesmo com o movimento tranquilo, acredito que nos últimos dias tudo será vendido, como no ano passado”, afirmou. “São peças acessíveis, custam R$30 e ainda pode rolar uma promoção para quem leva mais de 5 unidades”, brincou.

Erik Fernando, 21 anos, abriu recentemente um ponto de vendas com foco nas festas de fim de ano. Ele apostou em mais de cem peças brancas. “Estamos observando que muitos nem têm optado tanto pelo branco, outras cores têm saído, como amarelo, apesar de ele [cor branco] sair bastante. Mas acredito que vai melhorar conforme a data se aproxima”, contou.  

Já Ana Andrade, 34 anos, é uma consumidora fiel à tradição do branco. Enquanto escolhia mais uma opção que pode ser usada tanto na virada quanto nas programações durante o dia, ela reforçou seu gosto pela cor. “Todos os anos passo de branco porque acho elegante. Esse ano, escolhi um vestido, mas, se não fosse branco, seria amarelo, que também gosto muito”, revelou ela, que preferiu adiantar as compras para evitar correria.