Marajás ganham salários acima de 10 mil que superam o PIB por cabeça do município

Fotos: Divulgação

O grupo que faz oposição a atual administração da prefeitura de Amarante, cidade localizada a 160 Km ao sul de Teresina, levou ao conhecimento público denúncia dando conta de que dez assessores estão recebendo o montante em contracheques acima de dez mil reais mensais cada, o que considera espúrio.

Coincidência ou não, dez é o número do Republicanos partido que se filiou o pré-candidato a prefeito pela chapa da situação, professor Adriano da Guia que integra a turma dos conhecidos “marajás”.

O caso mais emblemático na lista é a primeira dama do município, Ana Tercia Teixeira que, além de ocupar cargo decorativo, também bate ponto na Secretaria de Saúde do município onde tem gratificação maior que ocupantes em cargos semelhantes como em Teresina.

A privilegiada ganha, por mês, mais de R$ 19 mil como valor bruto. Com os descontos recebe mais de R$ 14 mil.

O mais intrigante segundo as denúncias, é a discrepância entre ocupantes de cargos semelhantes como secretário ganhando mais R$ 17.000,00 e outro apenas R$ 10 mil.

Contudo, compete ao Ministério Público apurar porque na prefeitura de Amarante tem secretários de ambas categorias, tanto superior quanto inferior o que configura discriminação e não tem amparo legal, argumenta a oposição.

A desigualdade retrata em saber, que a maioria da população pouco mais dos 17 mil homens e mulheres que vivem em Amarante estão incluídos no Cadastro Único do Governo Federal e recebem apenas R$ 600,00 por mês do Programa Bolsa Família.

Os atuais mandatários amarantinos desconhecem o PIB per capita do município, pouco mais de R$ 10 mil e pode-se afirmar que se criou na cidade uma casta com uma dezena de privilegiados chamamos de ‘os Marajás da terra do Poeta Da Costa e Silva’.

 

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