Golpes com Pix crescem e geram alerta no sistema financeiro

Foto:  depositphotos.com / rafapress –

O crescimento dos golpes envolvendo o sistema de pagamentos instantâneos Pix acendeu um sinal de alerta no setor financeiro brasileiro. Desde seu lançamento em 2020 pelo Banco Central, a ferramenta revolucionou a forma de fazer transferências, movimentando bilhões de reais diariamente. No entanto, a agilidade e simplicidade que conquistaram os usuários também facilitaram a atuação de golpistas.

Criminosos têm explorado brechas comportamentais e emocionais para aplicar fraudes cada vez mais sofisticadas. Estratégias como phishing — com e-mails e mensagens falsas —, ligações de falsos atendentes de banco e até simulações de sequestro vêm sendo utilizadas para induzir vítimas a transferirem dinheiro via Pix.

O impacto econômico dessas fraudes é expressivo, afetando diretamente a confiança dos usuários no sistema e pressionando bancos e instituições financeiras a reforçarem suas estruturas de cibersegurança. Em resposta, o Banco Central implementou medidas como o limite de transações no período noturno e o Mecanismo Especial de Devolução, que permite bloquear valores suspeitos. Além disso, campanhas de conscientização têm sido intensificadas.

Instituições financeiras também têm investido em tecnologias de inteligência artificial para detectar movimentações atípicas e prevenir perdas, numa tentativa de equilibrar inovação e segurança.

Para especialistas, o prejuízo vai além do financeiro: os golpes afetam a credibilidade do ambiente digital e impõem novos desafios regulatórios. A orientação é clara: usuários devem manter boas práticas de segurança, desconfiar de solicitações incomuns e agir com rapidez em caso de suspeita de fraude.

Com informação do portal terrabrasil.com.br