O líder da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, Eli Borges (PL-TO), disse ao Diário do Poder que acertou com o Tribunal de Contas da União, em reunião com o presidente Bruno Dantas, o desfecho sobre o impasse da imunidade tributária das igrejas. Uma reunião entre Borges e Dantas, na última semana teria sido mediada pelo Advogado Geral da União (AGU), Jorge Messias.
Eli não quis abrir o acordo firmado para sanar o imbróglio. Mas interlocutores disseram à redação que se trata da costura pela edição de uma portaria, dispensando igrejas e outras entidades religiosas da obrigação em relação à seguridade social sobre o salário de pastores, bispos e padres. A decisão envolve, além do aval do TCU, a adesão e o consenso da Receita Federal.
No início deste ano, a mudança na regra de imunidade sobre o salário de ministros religiosos foi interpretada por membros da bancada evangélica no Congresso Nacional, como uma chantagem do governo para forçar o diálogo com líderes evangélicos.
Na época, o vice-presidente da Frente Parlamentar, Sóstenes Cavalcante, disse ao Diário do Poder que não por um diálogo com o governo Lula. “Como vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o que posso dizer é que não discutirei nada com esse governo. Cai na chantagem do governo quem quiser. Eu não caio”, afirmou.
E completou: “O que o governo está fazendo é chantageando o segmento depois de um ano tentando se aproximar dos evangélicos. E as pesquisas mostram que ele não conseguiu”.
Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/lsf-brasil/frente-evangelica-acerta-imunidade-tributaria-com-tcu