Marajás ganham salários acima de 10 mil que superam o PIB por cabeça do município

Fotos: Divulgação

Não. Não é coincidência. Está mais para deboche com a cara do povo trabalhador de Amarante. São dez assessores. Cada um deles ganha mais dez mil reais por mês. Dez é o número do Republicanos. Este ê o partido ao qual se filiou o pré-candidato a prefeito pela chapa da situação, professor Adrianoda Guia, um desses marajás. Parece ou não deboche?
Um ingrediente a mais nesta história nababesca é a incrível disparidade entre ocupantes de cargos semelhantes. Tem desde secretário que ganha mais de 17 mil reais até secretário que ganha apenas algo em torno de 7 mil reais. Compete ao Ministério Público apurar porque tem secretários de categoria superior e secretários de categoria inferior na Prefeitura de Amarante. Até porque essa discriminação, obviamente que não tem amparo legal.

E quem são essas dez pessoas privilegiadas com salários altíssimos para um município do porte de Amarante? A lista começa com a primeira da do município, Ana Tercia Teixeira que, além do cargo decorativo, também bate ponto na Secretaria de Saúde do município onde tem gratificação maior, por exemplo, que os ocupantes de cargos semelhantes em cidades como Teresina, Picos ou Floriano. A privilegiada ganha, por mês, mais de 19 mil reais como valor bruto. Com os descontos recebe mais de 14 mil reais.

E segue a lista com os seguintes nomes:

– Adriano da Guia da Silva, ele próprio, o pré-candidato apoiado pelo atual prefeito Diego Teixeira, que ganha mais de 14 mil.
– Valdemir Pereira dos Santos (mais de 16 mil).
– ⁠Ironilson Lima Cruz (mais de 17 mil).
– ⁠Ronaldo Brandão (mais de 1O,4 mil reais.
– ⁠Jaerson Allan Cunha da Costa ( mais de 17 mil reais).
– ⁠Ivonete Cardoso de Almeida (mais de 17 mil reais).
. Carmosina Rodrigues da Costa Neta (mais de 17 mil Reais)
. Walmar José de Moura Junior (mais de 16 mil reais).
e Paulo Levy Sousa Vilarinho (13 mil)

Levando-se em conta que a maior parte dos pouco mais de 17 mil homens e mulheres amarantinas estão incluíd@s no Cadastro Único do Governo Federal e que o PIB per cápita do município é de pouco mais de dez mil reais, pode-afirmar, sem medo de errar ou ser injusto que se criou em Amarante uma casta de uma dezena de privilegiados que tripudiam sobre os mais pobres formando um seleto e privilegiadíssimo grupo: os Marajás da terra do
Poeta Da Costa e Silva.
Para completar, a gestão contratou centenas de professores de forma precária, pagando menos de um salário mínimo para cada um deles, em total desrespeito à lei.