Corte de verbas – Jornal de Brasília

No grandioso reino dos Orçamentus Controlatus, onde os cofres são tão bem guardados quanto os segredos da receita de lasanha da minha avó, uma nova moda pega mais rápido do que gripe em elevador: o corte de verbas!

Aí está o presidente, sempre pronto com sua tesoura mágica (ou seria mágica trágica?). Ele desfila pelos corredores do governo com uma elegância que faria qualquer estilista invejar, anunciando cortes orçamentários como se fossem a última tendência de Paris. “Precisamos nos adequar ao novo arcabouço fiscal. ”

Ah, mas tentar explicar isso para a população é como tentar ensinar meu cachorro a fazer café: missão quase impossível. Os cidadãos, já espremidos pelos impostos como limões numa feira de sucos, já vivem num verdadeiro calabouço fiscal e me leva imaginar o presidente dizendo. “Queridos contribuintes, este ano, nosso orçamento vai ser mais apertado que roupa de super-herói!”

Enquanto isso, no café da esquina, Marilene, a balconista, solta um riso amargo imaginando em pensamento. “Se eles apertassem o cinto como nós, teriam inventado uma nova numeração para calças!”. E entre um café e outro, ela segue imaginando: “Que tal um imposto sobre promessas não cumpridas? Se a moda pega, em um ano saímos do vermelho!”

No fundo, todos sabem que navegar no oceano dos cortes de verbas é mais desafiador que pilotar um submarino em um aquário. Mas, sejamos otimistas: pelo menos não faltam boias de ironia para nos manter à tona!

Assim, com uma mistura de sarcasmo e café forte, a população segue remando contra a maré dos cortes, sonhando com o dia em que os políticos terão que viver um mês com o orçamento de uma família comum. Ah, esse dia seria mais aguardado que final de novela!

Fonte: https://jornaldebrasilia.com.br/charges/corte-de-verbas/