Enfermeira suspeita de matar o amante com injeção letal pode ir a júri popular

FORTALEZA

O caso ocorreu no ano de 2017 e inicialmente era tratado como um suicídio

18 de abril de 2024

Portal GCMAIS

Nara Priscila Carneiro, uma enfermeira de 40 anos de idade atuante em Fortaleza, deve ir a júri popular, acusada de matar o amante aplicando uma injeção letal. O crime aconteceu no ano de 2017, em um hospital infantil, quando Ramam Cavalcante Dias foi encontrado morto dentro de uma sala na unidade hospitalar onde os dois trabalhavam.

Enfermeira suspeita de matar o amante com injeção letal pode ir a júri popular

Foto: Reprodução

O caso inicialmente foi tratado como suicídio. O homem foi encontrado com resquícios de cocaína no nariz e uma seringa fixada em um dos braços – a suspeita é de que a mulher tenha armado a cena para fazer parecer que Ramam tirou a própria vida. Com a suspeita de suicídio, a ocorrência acabou não sendo amplamente repercutida à época.

Enfermeira deve ser julgada suspeita de matar amante com injeção letal

O casal se conheceu no hospital em questão, tendo desenvolvido um relacionamento de quase dois anos. Conforme uma parente da vítima, que falou com a equipe de reportagem da TV Cidade Fortaleza, já em 2017 havia desconfiança sobre a morte do homem.

Nara Priscila responde em liberdade, aguardando o julgamento. A decisão da Justiça que a autorizou a permanecer em liberdade levou em consideração que ela não tinha antecedentes criminais e que estava grávida, além de ter um outro filho pequeno. O pedido de que ela vá a júri popular foi publicado no Diário de Justiça do Estado, após solicitação da acusação.

Supostamente, o crime teria sido cometido porque ela engravidou do amante e ele queria assumir a criança, mas Nara não queria que isso acontecesse para não prejudicar o casamento dela. No momento da morte de Ramam, ela já era casada há 11 anos, enquanto mantinha com ele um relacionamento extraconjugal.

Durante a investigação, testemunhas chegaram a relatar que a sala em que o corpo do homem foi encontrado costumava ficar trancada e que a chave para abri-la ficava em uma gaveta sob a responsabilidade de Nara. Outro elemento que reforçou as suspeitas sobre a mulher diz respeito ao acesso aos medicamentos utilizados na injeção letal, que supostamente também estariam sob responsabilidade dela.

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Fonte: https://gcmais.com.br/noticias/2024/04/18/enfermeira-suspeita-de-matar-o-amante-com-injecao-letal-pode-ir-a-juri-popular/