Família de funcionário degolado no IJF nega hipótese de relação extraconjugal

ASSASSINADO POR CIÚME

O homem assassinado deixa uma filha de seis anos de idade e a mulher, que está grávida de outra criança

24 de abril de 2024

Portal GCMAIS

A família de Francisco Mizael Souza da Silva, funcionário do Instituto Dr. José Frota (IJF) assassinado e degolado na terça-feira (23), nega a possibilidade de ele ter tido uma relação extraconjugal com a esposa do suspeito de cometer o crime, Francisco Aurélio Rodrigues de Lima.

Família de funcionário degolado no IJF nega hipótese de relação extraconjugal

Foto: Reprodução

Francisco Aurélio, preso no mesmo dia do assassinato, teria agido por ciúme – a esposa dele também trabalha no IJF e convivia com Francisco Mizael. Segundo a família, no entanto, Mizael era “uma pessoa tranquila, calma e dedicada à família” e o convívio com a mulher era de uma relação normal entre colegas de trabalho.

Conforme os parentes da vítima, é de conhecimento de todos que Francisco Aurélio é uma pessoa ciumenta e que, depois que começou a namorar com a atual companheira, afastou-se dos colegas. Há, inclusive, relatos de que há uma semana ele teria ameaçado a mulher, dizendo que ia “fazer uma loucura” e iria “entrar na cozinha e fazer um estrago”, sinalizando que a ação criminosa foi premeditada já há vários dias.

As crises de ciúme de Francisco Aurélio não se limitavam a Mizael, com ele desconfiando ainda de outros homens que trabalhavam com a companheira.

Velório

O corpo de Francisco Mizael foi velado na manhã desta quarta-feira (24), um dia após o assassinato. Durante o rito, que aconteceu no município de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), familiares e colegas de trabalho lamentaram o ocorrido, expressando revolta e tristeza.

O homem assassinado deixa uma filha de seis anos de idade e a mulher, que está grávida de outra criança.

A família também diz que vai lutar por justiça e vai consultar os advogados porque “não basta que ele seja preso, mas também que todos os envolvidos e responsáveis paguem”.

Prisão

O homem que efetuou a ação criminosa foi preso no mesmo dia. O suspeito parou de trabalhar no hospital há mais de um ano, mas conseguiu entrar na unidade hospitalar porque ainda constava no banco de dados do reconhecimento facial. Ele, nos últimos tempos, vinha trabalhando como motorista de aplicativo e auxiliar de cozinha.

O acusado, preso na terça-feira (23) no município de Aquiraz, já vinha fazendo ameaças à própria mulher em decorrência das crises de ciúme. Ele exigia que ela deixasse o emprego, dizendo que ela só ia sossegar quando ele “entrasse na cozinha, matasse alguém e arrancasse a cabeça”. O relacionamento entre os dois já durava cerca de um ano e meio, sendo permeado por crises de ciúmes do homem. Ele já teria, inclusive, ameaçado a mulher de morte.

O crime

O funcionário morto no refeitório, identificado como Francisco Mizael Souza da Silva, foi executado a tiros e teve a cabeça arrancada logo em seguida. Além dele, uma outra pessoa ficou ferida no local. Conforme relatado por testemunhas, ele descarregou no colega a arma de fogo que levava, e depois degolou a vítima usando uma faca.

O homem conseguiu fugir do hospital após a ação criminosa, passando pela catraca, mas foi preso no mesmo dia, no município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A prisão foi anunciada nas redes pelo governador Elmano de Freitas (PT), que esclareceu que o suspeito foi localizado no distrito de Patacas e que “responderá na Justiça pelo bárbaro crime que cometeu”.

A arma de fogo utilizada no crime foi encontrada em uma mochila deixada pelo criminoso no hospital. O suspeito, que já possui antecedentes por desacato e resistência, foi conduzido para uma unidade policial após a captura.

>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Leia também | Homem suspeito de matar e decapitar funcionário do IJF é preso na Grande Fortaleza

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<

Lembre-se: as regras de privacidade dos grupos são definidas pelo Whatsapp.

Fonte: https://gcmais.com.br/noticias/2024/04/24/familia-de-funcionario-degolado-no-ijf-nega-hipotese-de-relacao-extraconjugal/