Usuários relatam atrasos e superlotação na Linha Sul do Metrofor

Usuários da Linha Sul da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), em Fortaleza, vêm relatando atrasos recorrentes, ultrapassando 40 minutos de espera, e superlotação nos trens do metrô. Os problemas geram transtornos diversos no dia a dia da população, que cobra soluções.

Na manhã desta quinta-feira (18), em uma estação localizada no bairro Conjunto Esperança, na capital cearense, o movimento às 9h30 era intenso, com passageiros se acumulando na plataforma, à espera de um trem que custava a passar. Os passageiros relatam ainda condições precárias de higiene dentro dos vagões, com mau cheiro e bancos rasgados.

As reclamações se acumulam entre os usuários da Linha Sul, mesmo em outras estações. “Atrasa todo mundo, toda semana tem atraso, carro quebrado… Há anos não vejo manutenção… Era pra já ter sido interligado com os ônibus, mas não está acontecendo”, comenta um usuário, ao falar sobre o assunto com a equipe de reportagem da TV Cidade Fortaleza.

“Dentro fica molhando a gente, bancos rasgados, ‘fedentinos’, não tem higiene. No começo, até que era higienizado, hoje não existe mais. Tanto é lotado por falta de metrô, como também é lotado por quebra do metrô”, diz outro. Perguntado sobre o cumprimento dos horários, ele retruca: “Horrível! Não tem cumprimento.”

Trens do Metrofor registram atrasos e superlotação

Nas estações, também não são vistos indicadores, para os usuários, sobre previsão para a passagem do próximo trem, ou sequer se há um veículo se dirigindo ao local, para cumprir o horário previsto.

Em nota, a Metrofor informou que, apesar de possuir equipe de manutenção para garantir o funcionamento das vias férreas, algumas peças usadas nos trens são estrangeiras. Com isso, quando um trem é recolhido para manutenção por falha no motor ou mau funcionamento do ar-condicionado, a devolução para a operação pode demorar mais do que o esperado. A empresa informa ainda que está ciente sore os problemas enfrentados nas operações e aponta que há esforço para adaptação dos sistemas e para a nacionalização dos componentes, para evitar essa demora.

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