Uma égua, inicialmente confundida com um cavalo e apelidada de Caramelo, foi resgatada nesta quinta-feira (9) depois de ficar ilhada em um telhado em Canoas, Rio Grande do Sul. O animal causou comoção nas redes sociais e foi retirado de sua precária situação por uma operação coordenada pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo com apoio de veterinários.
A operação de resgate começou por volta das 11h, com a égua sendo sedada, deitada e transportada em um bote para terra firme. Este incidente ocorreu em um contexto de severas chuvas que atingiram o estado, provocando tragédias e grandes desafios para as equipes de resgate.
O que você precisa saber
- Identificação do Animal: Inicialmente tratado como um cavalo, o animal resgatado é uma égua.
- Complexidade do Resgate: Veterinários acompanharam a delicada operação de resgate.
- Condições Climáticas Adversas: O resgate ocorre após intensas chuvas que devastaram a região.
Detalhes da Operação de Resgate
O resgate foi meticulosamente planejado e executado, considerando o bem-estar do animal e a segurança dos envolvidos. “Certamente uma operação bastante complexa”, comentou Augusto Moscardini, veterinário da Polícia Militar que participou da ação. Ele destacou as precauções tomadas para minimizar o estresse e o risco para a égua durante o processo, que incluiu a administração de sedativos e o monitoramento constante de sua condição física.
Impacto das Chuvas no Rio Grande do Sul
As chuvas no estado causaram a morte de 107 pessoas e deixaram 130 desaparecidas, com Canoas sendo uma das cidades mais afetadas. “A cidade está destruída”, lamentou o prefeito Jairo Jorge, destacando a perda de infraestrutura essencial. Este contexto dramático elevou os desafios enfrentados pelos serviços de emergência e resgate, inclusive na operação para salvar a égua.
Cuidados Após o Resgate
Após o resgate, a égua continuou a receber cuidados intensivos para garantir sua recuperação. Veterinários aplicaram soro para repor líquidos e monitoraram a égua para evitar complicações de saúde devido ao prolongado período em que permaneceu deitada. Moscardini alertou sobre os riscos de deixar cavalos deitados por períodos prolongados, o que pode causar complicações sérias.
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