Brasileiros ficam entre os 4 mais otimistas do mundo com a economia

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Números divulgados pelo Instituto Ipsos revelam que o otimismo dos brasileiros, relativo ao crescimento econômico, cresceu durante este mês de abril

Boas notícias  estão chegando sobre a economia do Brasil. A principal, levantada pelo Instituto Ipsos, hoje divulgada, revela que o otimismo dos brasileiros relativo ao crescimento econômico, cresceu durante este mês de abril, marcando 51,3 pontos, uma elevação de 2,2 pontos na comparação com março.

No mês anterior, esse otimismo com o bom desempenho econômico já havia se manifestado, embora tivesse sido de apenas 0,2 pontos. Na comparação com abril de 2024, a confiança cresceu 2 pontos.

A elevação do ICC (Índice de Confiança do Consumidor) põe o Brasil na 10ª posição entre os países mais otimistas. Essa alta de confiança registrada pelo Instituto Ipsos é a quarta maior apurada em abril entre os 29 países pesquisados. Observa-se, porém, que os níveis de otimismo demonstrados pelos três países que ficaram à frente estão próximos ao que os brasileiros manifestaram. Singapura, colocado em primeiro lugar, apresenta 2,6 pontos de elevação de confiança, o mesmo número obtido por Indonésia e o Chile, em terceiro, obteve 2,4 pontos. Ninguém chegou aos 3 pontos nesse otimismo revelado.

Essa performance do Brasil no comparativo com outros países, está alinhada com outros sinais bastante positivos da economia nacional, conhecidos nas últimas semanas, como a desaceleração da inflação, registrada pelo próprio Banco Central do Brasil no seu boletim Focus, uma menor elevação nos preços registrada no IPCA de março, a queda nos níveis desemprego, o menor da série histórica apurada desde 2012, que ficou em 7%. Tudo isso, somando-se a fortes investimentos que o Governo Federal realiza, coma retomada de obras paralisadas e com programas consistentes, como o Bolsa Família e o Pé-de-Meia e, muito fortemente, as novas formas de empréstimos consignados com descontos no FGTS.

Os analistas da pesquisa Ipsos apontam que além desses sinais positivos, pontuais, apresentados pela queda do desemprego, pela diminuição no aumento de preços e por investimentos governamentais, há até sinais de estímulo à confiança vindos de propostas governamentais que ainda dependem de aprovação do Congresso. Um desses sinais corre na direção do grau de satisfação popular trazido pela medida de isenção do Imposto de Renda para pessoas com renda até R$ 5 mil.

Enquanto no Brasil os consumidores revelam maior otimismo ante o desempenho da economia, países poderosos como os Estados Unidos registraram queda. A baixa de confiança dos norte-americanos diante da  condução que Donald Trump – que acaba de completar 100 dias de governo-, foi de 1,2 pontos, sendo a segunda queda seguida no otimismo da população.

Para os analistas, isso evidencia tendência contínua de deterioração da confiança dos consumidores com os rumos que os EUA estão tomando.

Na visão desses analistas, os reflexos negativos dos tarifaços decretados por Trump tiveram enorme influência interna para fazer baixar a confiança no seu governo, atingindo de cheio a economia.