Como funciona o uso de IA para gerar playlists de música

As plataformas de streaming de música vêm investindo no uso de inteligência artificial para personalizar cada vez mais a experiência do usuário. A aposta da vez é permitir a criação de playlists a partir de comandos similares aos feitos nos chatbots.

Veja quais ferramentas já foram divulgadas pelos serviços de música.

Spotify

Com a funcionalidade, é possível criar playlists a partir de instruções que podem se referir a lugares, animais, atividades, personagens de filmes, cores e até emojis.

A plataforma deu exemplo de comandos que podem ser usados para criar as listas de música:

  • “Um playlist de indie folk para abraçar meu cérebro com carinho”
  •  “Música relaxante para me acompanhar durante a temporada de alergias”
  • “Um playlist que me faz sentir como o personagem principal”

Até agora, a ferramenta só foi liberada para usuários Premium do Reino Unido e da Austrália, tanto para Android quanto para iOS. O Spotify disse que vai aprimorar a criação de playlists por IA nos próximos meses, mas não deu informações sobre a liberação da funcionalidade no Brasil ou em outros países.

Amazon Music

A plataforma lançou a versão beta do Maestro, ferramenta similar à do Spotify que também aceita comandos de prompt para criar listas de músicas. Segundo a empresa, é possível usar emojis e descrever sentimentos para pedir listas para o streaming.

As sugestões de comandos feitas pela Amazon Music são:

  • “😭 e comendo 🍝”
  • “🏜️🌵🤠” – “🏜️🌵🤠”
  • “Música com as quais meus avós namoravam”
  • “🎤🚿🧼” – “🎤🚿🧼”

O lançamento foi feito apenas para alguns usuários dos Estados Unidos com contas gratuitas, clientes Prime e assinantes do Amazon Music Unlimited, nos sistemas iOS e Android. Ainda não há previsão para o lançamento em outros países.

Deezer

A empresa relata utilizar a inteligência artificial no recurso Flow, que cria playlists personalizadas baseadas no humor ou gênero musical favorito. Ele analisa o histórico de escuta, além do que é adicionado aos favoritos e o que o usuário não gosta — usando os dados de quando se pula ou exclui uma faixa — para gerar um mix infinito.

Também é possível importar para o Flow a biblioteca de músicas de outros serviços de streaming. A partir disso, a ferramenta gera uma playlist personalizada com base no que foi enviado para a plataforma.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/como-funciona-o-uso-de-ia-para-gerar-playlists-de-musica/