Segunda temporada de Linha Direta estreia com Caso Beatriz; relembre

Com estreia marcada para esta quinta-feira (18), a segunda temporada do programa Linha Direta se aprofundará na investigação do Caso Beatriz em seu primeiro episódio.

Sob o comando de Pedro Bial, a narrativa será explorada através de reportagens, entrevistas, além de simulações com atores e recriações de cenários.

Desta forma, um crime que aconteceu no final de 2015, em Petrolina, Pernambuco, marcará o programa de estreia. Na ocasião, Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi assassinada a facadas durante a formatura de sua irmã.

Por volta das 21h do dia 10 de dezembro, a pequena foi vista pela última vez, quando saiu de perto de sua família para ir em um bebedouro da escola. Depois de 40 minutos, o corpo de Beatriz foi encontrado, já sem vida, em um depósito de material esportivo do local.

A criança estava com uma faca do tipo peixeira cravada em seu abdômen, com ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores, que totalizando 42 lesões.

Diferente da maioria dos casos retratados no Linha Direta, este crime já ganhou uma conclusão. No entanto, foi necessário mais de seis anos até que o assassino fosse encontrado.

Preso desde 2017 por outros crimes, Marcelo da Silva admitiu sua culpa em janeiro de 2022, após ser identificado a partir do exame de DNA dos materiais coletados na cena do crime. Como alegação, o homem, que hoje está com 42 anos de idade, disse tê-la matado para silenciá-la, por ter sido visto pela criança com uma faca na mão.

Porém, o caso ainda contou com uma reviravolta. Pouco tempo depois da confissão, a defesa de Marcelo alegou que o homem havia “se sentido pressionado” a admitir a culpa.

No entanto, alguns meses depois o homem foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação.

Antes da polícia chegar até o criminoso, o caso passou por oito delegados diferentes, além de uma força-tarefa formada por quatro profissionais para comandar as investigações.

Cansados com a demora da Justiça, em dezembro de 2021, os pais de Beatriz realizaram um protesto em forma de uma caminhada de mais de 700 quilômetros, que durou 23 dias.