Luciana Santos explica uso de plataformas do MCTI para prevenção de tragédias como a do Rio Grande do Sul

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, colocou a plataforma AdaptaBrasil para contribuir com os esforços no Rio Grande do Sul, que após chuvas intensas, enfrenta enchentes e registra até o momento 90 mortes e 341 cidades com milhares de desabrigados e desalojados.

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, que lidera a iniciativa, afirmou em entrevista a Globonews, “o nosso papel aqui é, em tempo real, prover os órgãos do governo federal para a tomada de decisão, e também do governo estadual e os municípios, para que eles possam colocar em ação não só a defesa civil, mas essas medidas de alojamento, de chegar colchão, roupas, alimentos, e remoção [de pessoas isoladas pelas inundações]”, explica a ministra.

O Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) e o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (CEMADEN) fornecerem dados e alertas sobre eventos climáticos extremos. Até o momento, o CEMADEN emitiu 80 alertas para municípios gaúchos e catarinenses, sendo 30 deles de alto risco, evidenciando a urgência de ações preventivas.

A ministra ressalta que a plataforma AdaptaBrasil abrange uma variedade de áreas, incluindo saúde, infraestrutura, recursos hídricos, segurança alimentar e energética. Além disso, anunciou a expansão dos dados disponíveis para incluir informações sobre doenças como dengue e febre amarela, bem como impactos cardiovasculares e respiratórios decorrentes das mudanças climáticas.

Luciana ainda ministra enfatizou a importância da antecipação e da rápida disseminação de informações para orientar as ações da Defesa Civil, das Forças Armadas e dos governos estaduais e municipais. O objetivo é direcionar recursos e esforços para áreas mais vulneráveis e evitar perdas humanas e materiais.

“A tecnologia, a ciência, têm um papel decisivo para enfrentar o aquecimento global. Não só com informações, mas também com pesquisa e desenvolvimento, com equipamentos que objetivamente ajudem a gente a atingir as metas, que são os compromissos do governo brasileiro de diminuição do aquecimento global”, afirma a ministra.

A ministra destaca que a redução da burocracia estatal é essencial não apenas para acelerar a assistência às vítimas, mas também para impulsionar a pesquisa e as políticas públicas voltadas ao enfrentamento das mudanças climáticas. Ela enfatiza o papel crucial da ciência e da tecnologia na transição energética, no reflorestamento e na redução das emissões de gases de efeito estufa.

Para ela, a plataforma AdaptaBrasil representa um passo importante na construção de uma abordagem preventiva e proativa para lidar com os desafios das mudanças climáticas, destacando o compromisso do governo brasileiro em enfrentar essa questão complexa e urgente.

As autoridades alertam que as chuvas intensas são reflexo das mudanças climáticas e destacam a necessidade de ações rápidas e eficazes para enfrentar essa crise sem precedentes.

O AdaptaBrasil é uma ferramenta que reúne informações essenciais para a elaboração de planos de adaptação às alterações do clima, proporcionando uma abordagem de planejamento voltada para o futuro e não apenas para ações emergenciais, mas por iniciativa do Ministério a plataforma está snedo usada também para revelar os locais mais e menos vulneráveis a inundações, enxurradas e alagamentos.

A partir de uma análise que considera fatores socioecológicos, como infraestrutura local, distribuição das moradias e indicadores de educação e saúde, a ferramenta classifica o risco em diferentes níveis, indicados por cores que variam do vermelho (risco muito alto) ao verde (risco muito baixo).

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